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Casa de Pindela

As origens da Casa de Pindela remontam ao século XV, datando os seus primeiros registos de 1442. Há quase 600 anos que a Casa e a propriedade se mantêm na mesma família.

Em 1526, é constituído o morgadio, passando a posse e administração da Casa ao filho varão de mais velho.  

De acordo com os registos de 1550, o edifício de então corresponderia ao atual corpo principal de Pindela. No século XVII, em 1661, o Morgado José Pinheiro Lobo construiu a capela da Casa, de grande dimensão, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, a Padroeira da Casa.

No final do século XIX, pela mão do segundo Visconde de Pindela, a Casa foi objeto de uma grande intervenção, remodelado o seu interior e acrescentada uma nova ala completada com uma torre românica. Nesta imponente torre, destaca-se a magnífica janela de feição manuelina constituída por dois lumes e dividida por mainel. 

Na parte anterior da casa, estende-se um típico jardim do século XIX, cujos canteiros em buxo foram desenhados, ao estilo francês da época, pela Viscondessa D. Maria Amália. O jardim,   ladeado por um aqueduto em granito que, desde os primórdios, abastece a casa de água, prolonga-se num frondoso parque conhecido por “Tílias”. As “Tílias”, junto ao lago do “barbadão” e sob a centenária e monumental Árvore do Ponto, é o local perfeito para um evento “outdoor”  ou, simplesmente, para deixar-se relaxar ouvindo o barulho da água a cair…  

Nesta quinta tipicamente minhota, os campos em socalco e as ramadas de outrora deram lugar a uma folha inteira de cultivo permitindo a mecanização e um melhor aproveitamento agrícola da propriedade.

Na vasta mata, que serve de habitat a diversas espécies da fauna mediterrânea, destacam-se três árvores centenárias e de grande porte, classificadas de interesse público e que merecem uma visita:

  • Tulipeiro-da-virgínia (árvore do ponto), 25 metros de altura e 12 metros de perímetro
  • Sequoia, 40 metros de altura e 5 metros de perímetro
  • Pseudotsuga, 30 metros de altura e 6 metros de perímetro